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Exposição ocupacional a raio ionizante

A exposição à radiação pode ocorrer por fontes externas ou internas. Em se tratando de exposição externa, não há contato propriamente dito entre o indivíduo e o material radioativo. Existe somente uma irradiação de energia produzida que é depositada no corpo humano ao alcançá-lo. A exposição interna, a seu turno, ocorre mediante a ingestão, inalação, injeção ou absorção de materiais radioativos pelo indivíduo. Tanto uma como outra forma de exposição podem gerar efeitos sobre o corpo inteiro ou apenas parte dele.

Em decorrência do amplo emprego da radiação ionizante como insumo de atividades específicas, estima-se que o risco de exposição ocupacional é maior em profissionais que atuem nas áreas da radiografia, mamografia, tomografia, radioterapia, medicina nuclear, braquiterapia, energia nuclear e armamento nuclear. O efeito geral causado pela exposição à radiação é o depósito de energia nos tecidos do corpo humano, o que, por sua vez, pode levar à destruição ou a deformidades das células, e um dos principais resultados por esta absorção de radiação ionizante é a propensão relacionada a cânceres.

Os procedimentos de proteção contra a radiação é a utilização de Equipamentos de Proteção Individual têm a finalidade de proteger o indivíduo contra os efeitos da radiação ionizante. Entre os males causados pela exposição à radiação estão:

  • Esterilidade;
  • Catarata radiogênica;
  • Morte celular;
  • Mutação genética.

Por isso, é fundamental a utilização de equipamentos que visem a reduzir a absorção de radiação por parte dos profissionais.

Os EPIs servem principalmente para eliminar, minimizar e controlar possíveis danos à saúde dos funcionários, além de gerenciar a exposição do trabalhador aos riscos presentes no ambiente laboral ou na forma como a atividade é exercida.

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